quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dia do Estudante o que Temos a Comemorar


Olá Amigos...

No dia 11 de Agosto se comemora o dia do estudante, ai a pergunta é: o que temos a comemorar neste dia? 
Na década de 90 se pregou a universalização do ensino infantil, isso realmente aconteceu, mas a  um preço muito alto, no nível superior, por exemplo, não houve tal progresso já que cerca  de 46% dos jovens não terminam o ensino médio e pior ainda não existe a obrigatoriedade sequer de que se inicie este nível. Os que conseguem concluí-lo, encontrar uma situação ainda pior nas Universidades considerando que o total de vagas ainda é insuficiente e a dificuldade de acesso e permanência. 
Estudantes Ocupam a ALEP
Mas nem tudo está perdido, nos últimos anos tivemos grandes conquistas na educação, como o Ensino fundamental de nove anos, PROUNI, REUNI e o fortalecimento do Ensino público com muita defasagem ainda, e para debater o problema, neste ano aconteceu a Conferencia Nacional de Educação (CONAE), que no seu determinante teve como desafio discutir um sistema nacional e articulado de Educação que ainda é precário no Brasil e que dificulta o avanço da educação pública brasileira. Temos tambéEstm que comemorar a expansão das Universidades federais e a sua interiorização e  o aumento do acesso através de Programas como o PROUNI.
Todos estes avanços ainda não nos basta ,precisamos reconhecer a obrigatoriedade do ensino médio e melhorar  consideravelmente o acesso e permanência nas universidade. O Estado brasileiro precisa agir para recuperar a escola pública e romper com seu atraso histórico que por muito tempo favoreceu apenas uma elite pensante e deixa o resto do povo com uma media muito baixa de escolaridade.
Precisamos, portanto, o mais rápido possível, desenvolver a educação brasileira mudando a sua lógica voltada apenas ao mercado de trabalho, para que  forme bons profissionais  comprometidos com o futuro de um Brasil de progresso numa pátria prospera e soberana, que tenha melhor distribuição de renda e uma educação pública forte que privilegie os filhos dos trabalhadores e as classes menos favorecidas da sociedade.

E ASSIM VAMOS VIVENDO

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