quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Um conselho sem Ética na Alep

Via blog Milton Alves

A cidadania deve cobrar dos deputados uma nova cultura política na Alep

A decisão do Conselho (sem)Ética da Assembléia Legislativa de arquivar o processo de cassação dos deputados Nelson Justus(Dem) e Alexandre Cury, presidente e 1° secretário da mesa diretora respectivamente, é bastante reveladora do grau de compadrio e da falta de disposição para uma verdadeira e efetiva elucidação de todo o esquema de corrupção vigente no parlamento estadual. Foi uma decisão lamentável. A declaração do deputado petista Pedro Ivo de que houve apenas o erro da omissão é de natureza demencial, ou trata-se apenas de puro cinismo.

O esquema de corrupção através da contratação de funcionários fantasmas, pagamentos de super salários e outras diversas maracutaias, custou para a população do estado do Paraná mais de cem milhões de reais. Além disso, revelou um esquema criminoso, organizado e sistêmico,  cuja a cadeia de comando fica precisamente localizada na mesa diretora da Casa. Fato sobejamente conhecido até pelas paredes do prédio da Alep.

Outra  racionalização é de que Justus e Cury foram absolvidos pelas urnas, argumento que beira a provocação, ou é mais um escárnio deslavado dos cupinchas dos chefes do esquema criminoso, conforme a definição do Ministério Público.

Daquele mato-não-saí-coelho, como se diz, portanto, para a cidadania resta organizar o protesto e a indignação. Lutar em todas as frentes para punir os mandantes do esquema político e administrativo vigente na Assembléia. Creditar ao  famigerado Bibinho toda a condução do esquema de corrupção e roubalheira é uma piada, aliás, de péssimo gosto, já que toda a palhaçada só causou danos até aqui ao povo paranaense.

A nova lesgislatura já começa manchada pelo signo da manutenção das práticas e dos métodos que facilitam a reprodução do esquema de poder vigente na Casa. Vamos ficar de olho na eleição da nova mesa dirigente da Alep…

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